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terça-feira, 26 de maio de 2015

Como estará daqui a 5 anos?




Como estará daqui a 5 anos?

É comum, quando criança, as pessoas te perguntarem o que quer ser quando crescer. É mais comum ainda aquilo que imagina não acontecer. Mas será que você consegue projetar o que esperar para os próximos cinco anos? Não apenas financeiramente falando, mas em relação a toda sua vida?

Quando crianças os dias são tão longos, os anos passam tão devagar, a espera de um novo aniversário parece infinita. Com o passar dos anos, com maiores responsabilidades em relação a vida, principalmente no aprimoramento do estudo e na definição da profissão que seguir pelo resto da vida, faz com que percebamos o tempo de forma não tão demorada quanto qualquer data de aniversário quando criança. Os dias possuem os mesmos minutos, mas você não. Ainda com o passar dos anos, a natural busca por emprego, muitos após completar o ensino médio, parece que aqueles projetos infantis se tornaram cada dia mais distante de uma realidade que suas responsabilidades te tomam tanto tempo que você só consegue esperar o dia do pagamento de seu salário. Chega então a fase de sua vida que o tempo passa tão rápido que não é tão fácil perceber certas mudanças, você está envelhecendo.

Muitos projetos de vida acabamos não realizando, não apenas por falta de tempo, mas pelo caminho que percorreu ir ter mostrando novas alternativas e opções de decisões a serem tomadas. Se quando adolescente você imaginasse que aos 30 anos já estaria com um bom emprego, capaz de ter sua vida estruturada, com família filhos, casas de campo ou praia, mas apenas parte daquilo que imaginou ou aconteceu, ou talvez nada daquilo tenha acontecido, não foi especificamente culpa sua, mas novos fatores desconhecidos enquanto sonhava te foram sendo apresentados com o passar do tempo. E será que não existem pessoas que imaginaram o que queriam e chegaram ao seu objetivo? Provavelmente, sim. Mas durante esse tempo tiveram muitas barreiras que jamais imaginavam que poderiam enfrentar.

Um dos pontos mais determinantes capazes de influenciar suas tomadas de decisões, não é você exatamente que determina. Já pensou em quantas dificuldades o país passou pelos últimos 20 anos em relação a sua economia? Já imaginou quantas situações aconteceram diante de sua vida, se é que possui mais de 20 anos hoje, relacionadas a dinheiro e renda dos seus familiares? Hoje consegue projetar como sua vida estará daqui a cinco anos? Se estará aposentado ou em um novo emprego? Se estará cursando uma universidade ou se casando? Se estará sem dívidas ou com financiamento de casa para pagar por 30 anos? Mas e o seu desejo, você consegue identificar? Será que em outros países as pessoas passam por tanta variação assim em relação a vida?

Hoje existem diversas incertezas relacionadas ao país. Esta com a economia em recessão, com aumento de desempregos, carga tributária, elevação do endividamento das famílias, empresas fechando e demitindo, com 17 Estados com déficit público podendo não conseguirem cumprir seus compromissos, em ambiente tensões políticas com escândalos de corrupção em todas as esferas de Governo, etc. Será que se pode projetar como estará o país daqui a 5 anos? Será que nossas decisões dependem diretamente de situações que não conseguimos controlar? Como se pode minimizar as incertezas que encontraremos durante os anos que estão por vir? Se possível, crie condições para gerar renda independentemente da situação econômica do país. Se possível, poupe! Se possível, não possua dívidas superiores a 30% de sua renda e poupe parte do que sobrar. Se possível, não utilize o cheque especial, é dinheiro que não é seu e você joga fora quando o utiliza no impulso. Se estiver endividado, não tente quitar todas as dívidas ao mesmo tempo, tente ser racional. Ficar com o nome em listas de restrição ao crédito é menos pior que perder a saúde e sua capacidade de gerar condições de seguir em frente.


Caso precise de alguma orientação de como proceder com suas dívidas, entre em contato. Não deixe que aqueles sonhos infantis, ou parte deles, sejam sufocados pela rotina. Com um passo de cada vez é capaz de chegar onde gostaria de estar.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Comece a Planejar seu Novo Ano Agora!



Comece a Planejar seu Novo Ano Agora!

Com o ano praticamente terminado, é preciso começar a planejar as contas para o próximo. Planejar financeiramente seu futuro é minimizar o risco de qualquer imprevisto que ocorra e que você não tenha contado com isso. Veja como isso é possível.

Quando chegamos próximo ao mês de Dezembro, normalmente um dos meses mais esperados do ano, não só pelo Natal, mas pelo tão esperado 13º salário! Nessa época muitas pessoas sentem-se na obrigação de gastar dinheiro, presentear todo mundo, do cachorro ao parente mais distante. Não que não mereçam os presentes, mas é preciso olhar um pouco mais a frente e perceber que você pode e deverá precisar muito desse dinheiro alguns dias depois. Leia: "Cartão de Crédito, O Risco da Inadimplência"

Normalmente no início do ano que começamos a pagar a maioria das contas. É a matricula do colégio ou da faculdade, é o IPVA, é o IPTU, é a anuidade do conselho de classe, etc. Tudo se acumula por um período de 3 meses praticamente e, se você não planejar esses pagamentos, terá que utilizar seu cheque especial ou pegar um empréstimo para isso. Não tenha essa idéia como meta! Ainda, normalmente em Janeiro, chega a fatura do cartão de crédito mais alto do que você esperava, com isso, você acaba de abrir a possibilidade de começar a rolar a dívida do seu cartão, ou utilizar o seu cheque especial como fosse seu próprio dinheiro, mas não é. Todos esses serviços bancários estão lá para isso, para te endividar ainda mais quando você mais precisa. Mas então como devo proceder?

Primeiro é necessário você analisar qual o total de sua renda, somando com quem mora ou se não puder contar com isso, apenas com os seus rendimentos. Com isso, você precisará estipular quais contas são prioritárias e quais produtos/serviços você poderá abrir mão por um tempo. Então, você pode criar seu planejamento financeiro da seguinte forma:

Contas Essenciais: São aquelas contas que você não pode viver sem. Ex: Aluguel, água, luz, telefone, alimentação, educação, etc.

Contas Não Essenciais(substituíveis): São aquelas contas que foram criadas ou fazem parte de seu consumo corrente, mas caso precise, pode se desfazer ou substitui-las quando o bolso apertar. Ex: Gasto com Gasolina, alimentos específicos, produtos de beleza e higiene pessoal, academia, etc.

Contas Supérfluos: Essa conta é sobre aquilo tudo que se gasta diariamente sem relativa necessidade. São aqueles produtos ou serviços que consomem no “impulso” e alguns ainda utilizam o cartão de crédito ou cheque especial para ajudar no pagamento. Ex: Roupas, sapatos, fast-food, eletrônicos, utensílios do lar, viagens, boate, etc.

Tributos: Essas são contas específicas que alguns são essenciais e outros nem tanto. Nesse caso, quando estiver apertado financeiramente, opte sempre pelo parcelamento sem juros. Quanto mais meses puder dividir será melhor para você, mas somente se não cobrarem juros.

Contas Financeiras: Essas são aquelas contas, excluindo em parte o financiamento imobiliário, que podem ser incluídas nas “Contas Não Essenciais”, mas com uma questão diferente, os juros cobrados e a possibilidade, em caso de financiamento de veículos, por exemplo, de perder o veículo por falta de pagamento. Nesse caso você pode agir da seguinte forma: Parar de pagar, tentar renegociar ou se achar que existe cobrança abusiva nessas contas, questioná-las judicialmente. O mais importante nessa questão é que você não pode coloca-las como prioridade em detrimento de suas contas essenciais. Você não pode abrir mão de se alimentar, para pagar a conta do cartão de crédito. Você não pode deixar de pagar o aluguel, com risco de ser despejado, para cobrir o cheque especial. Você pode vender o carro para quitar seu financiamento de veículo caso o carro esteja sendo um custo muito alto dentro de seus rendimentos mensais.

Percebam que são situações muito específicas que podem ser geradas por apenas um descontrole emocional ou uma falta de planejamento financeiro. O mais importante é saber o que são as prioridades para sua sobrevivência e de sua família. Antes de consumir qualquer coisa, pense: “Será que realmente preciso e posso pagar por isso?”.

O entendimento fundamental nessa questão de se endividar sem ter a real necessidade é ter a consciência de que se você poupar aquele dinheiro que sobrar hoje, você poderá utilizá-lo para consumir algo de maior valor essencial para você no futuro. O ato de poupar hoje pode se transformar no ato de se consumir futuramente. A poupança é o consumo futuro! Pensem nisso!


quarta-feira, 28 de março de 2012

Fazendo Contas - A Importância da Racionalidade no Consumo


Bom dia!

Tenho tido vários assuntos para escrever, mas o tempo tem sido escasso nesses últimos dias. Venho pensando em escrever como a atualização monetária e reajuste nos preços de serviços e salários influenciam diretamente no aumento do custo de vida da população, mesmo quando possuímos uma economia estável, refletindo nos índices de inflação do país. Tenho pensado em falar sobre a bolha imobiliária que está se formando e o risco de investimento para quem compra imóveis hoje. Mas hoje vou escrever sobre o preço dos juros nos financiamentos e como isso tende a um aumento da inadimplência dos consumidores. Normalmente há assimetria da informação de quem vende e os consumidores, pelo desejo de comprar aquele bem, não age com racionalidade, adquirindo um compromisso não planejado efetivamente.

Ontem, realizei um cálculo revisional sobre um empréstimo pessoal que me assustou profundamente! Um valor de 3mil pego de empréstimo em uma dessas financeiras, a consumidora pagaria 8 prestações fixas de 980 reais aproximadamente. Alto não é? Logo imaginei encontrar uma alta taxa de juros no financiamento, mas 27,04% ao mês eu não imaginava. Até hoje, essa taxa foi a maior taxa interna de juros dentro de um financiamento que encontrei num cálculo revisional. Um financiamento com menos de um ano, a consumidora pagaria mais de 4mil reais só de juros!

Hoje, lendo jornais pela manhã, vejo que houve aumento na taxa de juros de crédito pessoal e, além disso, foi registrado o mais alto índice de inadimplência desde 2000 em financiamentos de automóveis, se não me engano. Normalmente os bancos “calculam” suas taxa de juros altíssimas, embutindo o risco de inadimplência dentro do valor do juros cobrados. Mas na verdade existe uma abusividade nas taxas de juros que o preço do dinheiro pago dentro dos financiamento é tão alto que inviabiliza o pagamento em dia das prestações, valores esses elevados devido o sistema de amortização utilizado e a alta taxa de juros cobradas pelas instituições financeiras.

Com o aumento da renda das pessoas e a tendência no aumento do consumo de bens, muitos desses com valores extremamente altos e acima do preço de mercado internacional, quando se financia esses tipos de bens, o prazo é elevado e por menor que seja a taxa de juros, não existe taxa de 0% em financiamento, maior vai ser a fatia de juros pagas dentro do financiamento contratado. Além disso, na hora da compra de um bem financiado, os bancos embutem taxas contratuais de serviços que não devem ser pagas pelos consumidores e sim assumidas pela empresa.

A taxas de juros base da economia, taxa Selic, está caindo e a diferença dos juros cobrados pelas instituições financeiras dentro dos financiamentos irão aumentar. Realizando cálculos revisionais e entrando com ações na justiça, através de um advogado, os consumidores terão condições de reverem suas prestações para um valor justo.

Tenha racionalidade na hora de comprar algum bem financiado. Poupem se houver um dinheiro excedente em sua renda. Poupar você abre mão do consumo imediato, planeja um consumo de forma racional e consumirá um bem em condições muito melhores e com preços que tendem a cair devido ao aumento da competição interna e redução de tributos sobre industrialização.

Fico à disposição para esclarecer dúvidas, só precisam enviar um email.

Até o próximo texto!

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