Comece a Planejar seu Novo Ano Agora!
Com o ano praticamente terminado, é preciso começar a
planejar as contas para o próximo. Planejar financeiramente seu futuro é
minimizar o risco de qualquer imprevisto que ocorra e que você não tenha
contado com isso. Veja como isso é possível.
Quando chegamos próximo ao mês de Dezembro, normalmente um
dos meses mais esperados do ano, não só pelo Natal, mas pelo tão esperado 13º
salário! Nessa época muitas pessoas sentem-se na obrigação de gastar dinheiro,
presentear todo mundo, do cachorro ao parente mais distante. Não que não
mereçam os presentes, mas é preciso olhar um pouco mais a frente e perceber que
você pode e deverá precisar muito desse dinheiro alguns dias depois. Leia: "Cartão de Crédito, O Risco da Inadimplência"
Normalmente no início do ano que começamos a pagar a maioria
das contas. É a matricula do colégio ou da faculdade, é o IPVA, é o IPTU, é a
anuidade do conselho de classe, etc. Tudo se acumula por um período de 3 meses
praticamente e, se você não planejar esses pagamentos, terá que utilizar seu
cheque especial ou pegar um empréstimo para isso. Não tenha essa idéia como
meta! Ainda, normalmente em Janeiro, chega a fatura do cartão de crédito mais
alto do que você esperava, com isso, você acaba de abrir a possibilidade de
começar a rolar a dívida do seu cartão, ou utilizar o seu cheque especial como
fosse seu próprio dinheiro, mas não é. Todos esses serviços bancários estão lá
para isso, para te endividar ainda mais quando você mais precisa. Mas então
como devo proceder?
Primeiro é necessário você analisar qual o total de sua
renda, somando com quem mora ou se não puder contar com isso, apenas com os
seus rendimentos. Com isso, você precisará estipular quais contas são
prioritárias e quais produtos/serviços você poderá abrir mão por um tempo.
Então, você pode criar seu planejamento financeiro da seguinte forma:
Contas Essenciais: São aquelas contas que você não pode
viver sem. Ex: Aluguel, água, luz, telefone, alimentação, educação, etc.
Contas Não Essenciais(substituíveis): São aquelas contas que
foram criadas ou fazem parte de seu consumo corrente, mas caso precise, pode se
desfazer ou substitui-las quando o bolso apertar. Ex: Gasto com Gasolina, alimentos
específicos, produtos de beleza e higiene pessoal, academia, etc.
Contas Supérfluos: Essa conta é sobre aquilo tudo que se
gasta diariamente sem relativa necessidade. São aqueles produtos ou serviços
que consomem no “impulso” e alguns ainda utilizam o cartão de crédito ou cheque
especial para ajudar no pagamento. Ex: Roupas, sapatos, fast-food, eletrônicos,
utensílios do lar, viagens, boate, etc.
Tributos: Essas são contas específicas que alguns são
essenciais e outros nem tanto. Nesse caso, quando estiver apertado
financeiramente, opte sempre pelo parcelamento sem juros. Quanto mais meses
puder dividir será melhor para você, mas somente se não cobrarem juros.
Contas Financeiras: Essas são aquelas contas, excluindo em
parte o financiamento imobiliário, que podem ser incluídas nas “Contas Não
Essenciais”, mas com uma questão diferente, os juros cobrados e a
possibilidade, em caso de financiamento de veículos, por exemplo, de perder o
veículo por falta de pagamento. Nesse caso você pode agir da seguinte forma:
Parar de pagar, tentar renegociar ou se achar que existe cobrança abusiva
nessas contas, questioná-las judicialmente. O mais importante nessa questão é
que você não pode coloca-las como prioridade em detrimento de suas contas
essenciais. Você não pode abrir mão de se alimentar, para pagar a conta do
cartão de crédito. Você não pode deixar de pagar o aluguel, com risco de ser
despejado, para cobrir o cheque especial. Você pode vender o carro para quitar
seu financiamento de veículo caso o carro esteja sendo um custo muito alto
dentro de seus rendimentos mensais.
Percebam que são situações muito específicas que podem ser
geradas por apenas um descontrole emocional ou uma falta de planejamento
financeiro. O mais importante é saber o que são as prioridades para sua sobrevivência
e de sua família. Antes de consumir qualquer coisa, pense: “Será que realmente preciso
e posso pagar por isso?”.
O entendimento fundamental nessa questão de se endividar sem
ter a real necessidade é ter a consciência de que se você poupar aquele
dinheiro que sobrar hoje, você poderá utilizá-lo para consumir algo de maior
valor essencial para você no futuro. O ato de poupar hoje pode se transformar
no ato de se consumir futuramente. A poupança é o consumo futuro! Pensem nisso!
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