quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Comece a Planejar seu Novo Ano Agora!



Comece a Planejar seu Novo Ano Agora!

Com o ano praticamente terminado, é preciso começar a planejar as contas para o próximo. Planejar financeiramente seu futuro é minimizar o risco de qualquer imprevisto que ocorra e que você não tenha contado com isso. Veja como isso é possível.

Quando chegamos próximo ao mês de Dezembro, normalmente um dos meses mais esperados do ano, não só pelo Natal, mas pelo tão esperado 13º salário! Nessa época muitas pessoas sentem-se na obrigação de gastar dinheiro, presentear todo mundo, do cachorro ao parente mais distante. Não que não mereçam os presentes, mas é preciso olhar um pouco mais a frente e perceber que você pode e deverá precisar muito desse dinheiro alguns dias depois. Leia: "Cartão de Crédito, O Risco da Inadimplência"

Normalmente no início do ano que começamos a pagar a maioria das contas. É a matricula do colégio ou da faculdade, é o IPVA, é o IPTU, é a anuidade do conselho de classe, etc. Tudo se acumula por um período de 3 meses praticamente e, se você não planejar esses pagamentos, terá que utilizar seu cheque especial ou pegar um empréstimo para isso. Não tenha essa idéia como meta! Ainda, normalmente em Janeiro, chega a fatura do cartão de crédito mais alto do que você esperava, com isso, você acaba de abrir a possibilidade de começar a rolar a dívida do seu cartão, ou utilizar o seu cheque especial como fosse seu próprio dinheiro, mas não é. Todos esses serviços bancários estão lá para isso, para te endividar ainda mais quando você mais precisa. Mas então como devo proceder?

Primeiro é necessário você analisar qual o total de sua renda, somando com quem mora ou se não puder contar com isso, apenas com os seus rendimentos. Com isso, você precisará estipular quais contas são prioritárias e quais produtos/serviços você poderá abrir mão por um tempo. Então, você pode criar seu planejamento financeiro da seguinte forma:

Contas Essenciais: São aquelas contas que você não pode viver sem. Ex: Aluguel, água, luz, telefone, alimentação, educação, etc.

Contas Não Essenciais(substituíveis): São aquelas contas que foram criadas ou fazem parte de seu consumo corrente, mas caso precise, pode se desfazer ou substitui-las quando o bolso apertar. Ex: Gasto com Gasolina, alimentos específicos, produtos de beleza e higiene pessoal, academia, etc.

Contas Supérfluos: Essa conta é sobre aquilo tudo que se gasta diariamente sem relativa necessidade. São aqueles produtos ou serviços que consomem no “impulso” e alguns ainda utilizam o cartão de crédito ou cheque especial para ajudar no pagamento. Ex: Roupas, sapatos, fast-food, eletrônicos, utensílios do lar, viagens, boate, etc.

Tributos: Essas são contas específicas que alguns são essenciais e outros nem tanto. Nesse caso, quando estiver apertado financeiramente, opte sempre pelo parcelamento sem juros. Quanto mais meses puder dividir será melhor para você, mas somente se não cobrarem juros.

Contas Financeiras: Essas são aquelas contas, excluindo em parte o financiamento imobiliário, que podem ser incluídas nas “Contas Não Essenciais”, mas com uma questão diferente, os juros cobrados e a possibilidade, em caso de financiamento de veículos, por exemplo, de perder o veículo por falta de pagamento. Nesse caso você pode agir da seguinte forma: Parar de pagar, tentar renegociar ou se achar que existe cobrança abusiva nessas contas, questioná-las judicialmente. O mais importante nessa questão é que você não pode coloca-las como prioridade em detrimento de suas contas essenciais. Você não pode abrir mão de se alimentar, para pagar a conta do cartão de crédito. Você não pode deixar de pagar o aluguel, com risco de ser despejado, para cobrir o cheque especial. Você pode vender o carro para quitar seu financiamento de veículo caso o carro esteja sendo um custo muito alto dentro de seus rendimentos mensais.

Percebam que são situações muito específicas que podem ser geradas por apenas um descontrole emocional ou uma falta de planejamento financeiro. O mais importante é saber o que são as prioridades para sua sobrevivência e de sua família. Antes de consumir qualquer coisa, pense: “Será que realmente preciso e posso pagar por isso?”.

O entendimento fundamental nessa questão de se endividar sem ter a real necessidade é ter a consciência de que se você poupar aquele dinheiro que sobrar hoje, você poderá utilizá-lo para consumir algo de maior valor essencial para você no futuro. O ato de poupar hoje pode se transformar no ato de se consumir futuramente. A poupança é o consumo futuro! Pensem nisso!


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