segunda-feira, 31 de agosto de 2015

O Que Fazer Quando Sua Dívida Vira Uma “Bola de Neve”?



O Que Fazer Quando Sua Dívida Vira Uma “Bola de Neve”?

Não pense você que apenas você chegou ao ponto de não conseguir mais controlar suas dívidas. Não pense você que apenas pessoas que ganham pouco ficam endividadas. Não pense você que nada pode ser feito em relação ao seu endividamento. É bem comum que em algum momento da vida uma grande parte das pessoas passem por algum problema financeiro. Só será para sempre se você realmente não quiser resolver a situação.

Muitas pessoas estão passando por um período de dificuldades financeiras, ainda mais com todo o cenário econômico recessivo do nosso país hoje, que deve permanecer ainda durante o ano de 2016, mas que tenham consciência que nada é para sempre desde que você realmente queira dar uma solução a esse problema.

Se você chegou no ponto de pagar o mínimo do cartão de crédito, utilizar todo o limite do cheque especial e perceber que não está vendo solução imediata para cumprir seus compromissos, o que você acha que deve fazer? Deixar de alimentar? Entrar em depressão e além de não conseguir pagar as dívidas ainda ficar sem emprego? Nada disso! Pense!

Vou tentar te ajudar. Você sabe que os juros do cartão de crédito são altos, assim como o do cheque especial, e quanto mais tempo você não cuidar dessas dívidas, cada dia que passar será mais difícil de acabar com elas, não é? Como eu disse acima, pense! Primeira coisa que deve ser feito: Pare de utilizar o cartão de crédito! Segundo: Qual conta que tenho próxima do valor da fatura do cartão ou do limite do cheque especial que posso atrasar e parcelar posteriormente sem juros? Já pensou nisso? Dependendo do valor da dívida, existem outras contas que você pode abrir mão durante um mês, parcelar aquela em atraso, fazer economia no mês e pagar um valor mensal pelo parcelamento muito menor que os juros pagos pela utilização do cheque especial e o total da fatura do cartão. Ex: Conta de Luz, Telefone, Celular, etc.

Entendem, não estou dizendo para ficarem sem luz ou terem a linha do telefone cancelada. Estou tentando pensar junto com você para que perceba que existem algumas contas que o respectivo atraso não gera um custo financeiro tão alto quanto um endividamento bancário.

 “ E se mesmo assim eu não conseguir cobrir meu endividamento? ”. Abra mão das dívidas! Não pague! Se seu salário é depositado na conta do banco que está endividado, abra uma conta em outro e transfira seu salário! Abandone a dívida! Antes ficar com seu nome com restrição ao crédito do que ficar doente! Assim você transferirá sua preocupação para o banco. Eles precisarão buscar a melhor maneira para que você pague aquela dívida infinita que estava sendo gerada! E melhor! Você pode questionar todos os juros cobrados de forma abusiva na justiça. Existe um custo para isso, mas você conseguirá respirar por um tempo, ter a cabeça tranquila se não se incomodar com as ligações de cobrança e, quando tiver condição de buscar uma solução para pagar o que é o realmente devido de forma legal, através da justiça, fazer um acordo para o pagamento do que você precisou abrir mão quando estava se sentindo sufocado com o pensamento a todo momento de como resolver aquela bola de neve financeira que não parava de crescer.

Muitos bancos apresentam uma proposta de empréstimo, onde, na maioria das vezes, eles pegam o valor total do saldo devedor da sua dívida, incluem um juros menor do que aqueles que vinha sendo pagos no cheque especial e no cartão de crédito, e você fica com obrigação de pagar uma prestação por um determinado período de tempo. Muitos optam por isso por ser uma forma mais fácil de resolverem a questão, no entanto, você estará afirmando que aquele valor que estava em atraso, com todos os juros abusivos acumulados, são realmente devidos por você, sendo que o contrato de empréstimo/acordo que você fez com o banco, pode passar a ser passível de execução e comprometer seus bens caso fique inadimplente.

É muito importante ter a percepção de quando a situação está para começar a ficar fora do controle. Com a quantidade de juros cobrados, entre dois e três meses, dependendo do valor de utilização, pode ser tarde já.

Espero ter ajudado!


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