terça-feira, 29 de setembro de 2015

O Caminho Incerto a Seguir.


O Caminho Incerto a Seguir.

Há aproximadamente um mês foi quando escrevi meu último texto. De lá para cá, vários acontecimentos em relação a nossa economia nos mostraram que o caminho que estamos seguindo é o inverso do que deveríamos seguir.

Tivemos rebaixamento de nota de crédito o que culminou na perda do Grau de Investimento, que nos dava credibilidade em relação aos investimentos feitos por investidores de todo o Mundo, fazendo com que o país voltasse a ser um dos países com alto risco de incerteza e, consequentemente, de risco de calote da dívida pública cada vez maior.

Tivemos o dólar ultrapassando o teto histórico e chegando a valores acima de R$4,00. Por favor, não façam como alguns andam dizendo em relacionar o dólar com a inflação, atualizando o valor do dólar de anos passados pela inflação, chegando a um valor próximo de R$7,00. Isso é totalmente errado! Dólar é uma moeda, meio de troca, uma unidade de valor. Ele varia de acordo com o volume de moeda em circulação e não como se estivesse sendo ofertado na prateleira de supermercados como alguns querem dar a entender para justificarem erros de gestão pública e vincular a momentos políticos distintos. Não entrem nessa! História econômica é utilizada como referência e não como base comparativa de valores absolutos como se o tempo não fizesse a menor diferença. A lógica situacional, que é basicamente a conjuntura daqueles momentos vividos, não pode ser analisada apenas por indicadores, mas por todo o contexto onde o país estava inserido. Mas é isso que muitos, para defenderem ideologias políticas, fazem. NUNCA façam conversão de dólares e as baseiem por índices de preços! Nunca! Ponto!

Tivemos ainda a tentativa do Governo em recriar a CPMF pela necessidade de elevar a arrecadação por estarem gastando muito, errado e elevando cada vez mais a dívida pública, a qual ultrapassou 2,6 trilhões de reais e o que gera ainda mais insegurança em relação a quem um dia poderia voltar a ter intenção em investir no país de forma produtiva, gerando emprego, renda e crescimento.
Falando em emprego, tivemos elevação na taxa de desemprego, quase dobrando a meta da que estava em 2014, chegando a 8,6% de desempregados no país. Esse percentual apenas corresponde a quem procura emprego, excluindo estudantes, beneficiários de bolsa família e qualquer outra pessoa que acha que não deve mais trabalhar. E o que esperar para o ano que vem? Quais atitudes precisamos tomar para que não soframos com incertezas futuras, construídas por atitudes que fugiram do interesse público e do país e que refletiu na vida de milhões de pessoas que esperavam algo muito diferente do que está acontecendo hoje?

O que posso orientar a vocês é que 2016 não vai ser um ano fácil também. Continuaremos em recessão, com elevação do desemprego, com cada vez mais pessoas com dificuldades financeiras, juros bancários subindo, endividamento público subindo e não existe ainda como saber quando iremos voltar a crescer como país! Essa é a realidade. São indicadores de mercado do próprio Banco Central. A inflação esperada para 2016 está subindo e quase chegando a 6% ao ano. O setor industrial terá mais um ano de diminuição. Não façam gastos desnecessários. Ainda vai piorar antes de melhorar!


Caso estejam com dívidas bancárias, não pensem duas vezes em buscar profissionais capazes de ajuda-los da melhor maneira. Se está difícil agora, quanto mais tempo levar para tomar decisões, vai dificultar cada vez mais sua situação. Não se omita em tempos difíceis! Tomem atitudes racionais fazendo o que deve ser feito.

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