quinta-feira, 12 de março de 2015

Como a Crise Afeta Seu Bolso


Como a Crise Afeta Seu Bolso

O ano de 2015 começou com diversas tomadas de decisões pelo Governo que interviram diretamente na vida da população. Ajustes em preços de produtos de consumo direto da população e a permissão de reajustes elevados em serviços públicos, por terem retido a correção nos últimos anos por força política. E qual a solução e o que a população deve fazer nesse momento de crise?

A primeira coisa a se fazer é assumir que o país se encontra em crise. Estamos numa crise econômica causada por má gestão pública dos anos que se passaram e numa crise de credibilidade gerada por diversas medidas adotadas para induzirem a população ao erro de avaliação e do cenário interno existente hoje. As duas somadas são capazes de elevar ainda mais os problemas internos do país. Podemos dizer que uma é consequência da outra. E não temos como definir qual delas foi a responsável por elas serem diretamente ligadas uma a outra.

A crise econômica se deu por tomadas de decisões do Governo, nesses últimos anos, de forma equivocada. O diagnóstico elaborado foi errado e além disso, com intervenção política direta na economia, refletiu nessa crise de credibilidade.

Já a crise de credibilidade ela se dá através do descontrole dos indicadores econômicos e pela falta de visibilidade futura da economia do país. Isso quer dizer que, quando você não consegue ter uma visão clara do futuro para tomadas de decisões sobre investimento, isso gera uma opacidade e incerteza nas tomadas de decisões que devem ser feitas hoje para refletirem na rentabilidade futura daqueles valores aplicados. Vejam que as decisões tomadas no passado, que nos afetam hoje, estão diretamente ligadas ao que vem pela frente.

Assim como investidores e empresários, a partir do momento que você percebe uma incerteza em relação ao futuro e de sua capacidade de gerar renda, além de começar a perceber que sua capacidade de pagamento vai se deteriorando cada vez mais, a tendência é que você recue e se defenda, buscando poupar o máximo de dinheiro possível, se isso realmente for possível. Cria-se uma propensão a poupar como forma de se defender das incertezas futuras, e é assim que os empresários também pensam, reduzindo os investimentos que poderiam ser feitos, reduzindo a capacidade produtiva da empresa, refletindo diretamente na produção e gerando uma necessidade de reduzir seus custos de mão de obra principalmente. Por isso a elevação do desemprego nesses últimos meses.

O que é válido saber também é que um dia essa crise irá acabar, não é permanente, mas a questão principal é saber quando. Como ainda temos diversos fatores que podem elevar ainda mais a crise econômica e de credibilidade do país, o melhor agora é se defender, poupar e esperar.



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