Como a Crise Afeta Seu Bolso
O ano de 2015 começou com diversas tomadas de decisões pelo
Governo que interviram diretamente na vida da população. Ajustes em preços de
produtos de consumo direto da população e a permissão de reajustes elevados em
serviços públicos, por terem retido a correção nos últimos anos por força
política. E qual a solução e o que a população deve fazer nesse momento de
crise?
A primeira coisa a se fazer é assumir que o país se encontra
em crise. Estamos numa crise econômica causada por má gestão pública dos anos
que se passaram e numa crise de credibilidade gerada por diversas medidas
adotadas para induzirem a população ao erro de avaliação e do cenário interno
existente hoje. As duas somadas são capazes de elevar ainda mais os problemas
internos do país. Podemos dizer que uma é consequência da outra. E não temos
como definir qual delas foi a responsável por elas serem diretamente ligadas
uma a outra.
A crise econômica se deu por tomadas de decisões do Governo,
nesses últimos anos, de forma equivocada. O diagnóstico elaborado foi errado e
além disso, com intervenção política direta na economia, refletiu nessa crise
de credibilidade.
Já a crise de credibilidade ela se dá através do descontrole
dos indicadores econômicos e pela falta de visibilidade futura da economia do
país. Isso quer dizer que, quando você não consegue ter uma visão clara do
futuro para tomadas de decisões sobre investimento, isso gera uma opacidade e
incerteza nas tomadas de decisões que devem ser feitas hoje para refletirem na
rentabilidade futura daqueles valores aplicados. Vejam que as decisões tomadas
no passado, que nos afetam hoje, estão diretamente ligadas ao que vem pela
frente.
Assim como investidores e empresários, a partir do momento
que você percebe uma incerteza em relação ao futuro e de sua capacidade de
gerar renda, além de começar a perceber que sua capacidade de pagamento vai se
deteriorando cada vez mais, a tendência é que você recue e se defenda, buscando
poupar o máximo de dinheiro possível, se isso realmente for possível. Cria-se
uma propensão a poupar como forma de se defender das incertezas futuras, e é
assim que os empresários também pensam, reduzindo os investimentos que poderiam
ser feitos, reduzindo a capacidade produtiva da empresa, refletindo diretamente
na produção e gerando uma necessidade de reduzir seus custos de mão de obra
principalmente. Por isso a elevação do desemprego nesses últimos meses.
O que é válido saber também é que um dia essa crise irá
acabar, não é permanente, mas a questão principal é saber quando. Como ainda
temos diversos fatores que podem elevar ainda mais a crise econômica e de
credibilidade do país, o melhor agora é se defender, poupar e esperar.
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