E o Brasil no Meio disso tudo...
Bom dia!
E a crise econômica? De um país preparada para superá-la, já está sendo levantada a possibilidade de refletir de forma mais direta sobre a economia brasileira. Mas e aí? O que deve ser feito, ou já deveria ter sido feito, para organizarmos de vez nossa economia e nos tornarmos competitivos no mercado externo e ter um crescimento no mercado interno?
Analisando de forma pessoal, sem considerar números, mais baseado em noticias que acompanhamos durante anos, tem muita coisa para mudar no país para efetivamente nos tornarmos um país com uma economia dominante. A maior parte da população não consegue perceber o que tem que ser mudado e como nos apresentam determinadas situações. Para mim, a principal e mais difícil mudança tem que ser na mentalidade da população e na forma com que agem nossos “representantes” no Congresso e Senado Federal.
Precisamos nos conscientizar que para o país crescer com desenvolvimento, é preciso que decisões sejam tomadas efetivamente para isso. E não se pode mais permitir ficarem enganando a população com medidas se baseadno em aumento da salário mínimo e extensão do período do aviso prévio indenizado para o trabalhador. Isso é enganação e não reflete diretamente na geração do emprego e aumento da renda. Legislação trabalhista tem que ser flexibilizada de imediato para mais pessoas terem empregos. Essas medidas só restringem a geração de emprego e prejudicam empresários, que são quem efetivamente geram empregos no país. Já passou da hora de entenderem que empresário não é bandido. Empresário é quem move a economia efetivamente.
Mas se falando em medidas macroeconômicas, existem alguns pontos que não podem mais deixar de serem discutidos por nossos Governantes. São eles:
1- Reforma Tributária
2- Desvincular o IPCA como índice de controle de inflação do país
3- Imposto Zero para Alimentos da Cesta Básica.
4- Redução do Gasto Público
5- Flexibilização das Leis Trabalhistas
6- Reduzir incentivos Sociais Como Controle de Natalidade
7- Conseqüentemente, Redução da Taxa Selic
Reforma Tributária é fundamental, desde que não coloquem, como na maioria das vezes, o lado político sobre o interesse fundamental da população. Vejo muita gente reclamar de pagar Imposto de Renda, mas por incrível que pareça, é um dos impostos mais justos. O problema são os impostos que não conseguimos identificar. Esses impostos são diretos e indiretos sobre o consumo, nos fazendo pagar preços irreais, aumentando cada vez mais o custo de vida da população. Essa é a questão chave! Temos condições de reduzir o custo de vida da população e não ficar apenas nos preocupando em elevar o poder aquisitivo das classes inferiores. É preciso reduzir a tributação sobre o consumo por isso. Se aumentará o poder de compra da população, sem precisar refletir diretamente no aumento do salário, que reflete indiretamente em vários outros serviços, elevando ainda mais o custo de vido do brasileiro. A reforma tributária precisa ser feita de imediato! Imposto sobre o consumo tem que ser um imposto único, onde as pessoas consigam identificar o verdadeiro valor do que compram, discriminando o valor dos impostos pagos em nota. Isso gera crescimento e desenvolvimento. Pagamos muito caro por bens que não valem o preço que são oferecidos. Como um carro “popular” pode custar 30 mil reais? Um carro popular poderia custar a metade do preço! Pessoas poderiam sonhar efetivamente em terem um carro, incentivariam a produção nacional, aumentaria a competitividade da industria automobilística, facilitando a competição externa. Mas o Governo, prefere aumentar imposto dos carros importados, onde a entrada aumentaria a concorrência e forçaria a industrias nacionais a produzirem carros de melhor qualidade a um preço menor, ao invés de dar incentivo fiscal para as industrias nacionais. Os preços que poderiam reduzir, vão acabar se mantendo ou até mesmo se elevando. Isso é produtivo? Isso gera emprego? Isso incentiva a inovação e a competitividade? Não! No máximo vai manter o emprego de quem já está empregado.
Se fazendo uma reforma tributária, onde reduziria o custo de vida da população, aumentando o poder de compra sem precisar elevar a remuneração da população, os preços cairiam, até ter um novo preço de equilíbrio na economia. Isso muito provavelmente reduziria o nível de inflação, refletindo na redução da taxa SELIC, incentivando o aumento da produção no médio e longo prazo.
Outro ponto fundamental é o seguinte. Principalmente a imprensa, por motivos comerciais provavelmente, não cansa de ficar lembrando do tempo da hiperinflação como se isso pudesse voltar a ocorrer a qualquer momento. Toda economia em crescimento possui uma elevação do nível de preços no curto prazo, pelas indústrias não conseguirem repor seus estoques no mesmo tempo que o consumo demandado. O custo que temos por ficarmos nos prendendo a metas de inflação, reflete no pagamento de mais de 200 bilhões por ano em juros. Isso quase ninguém divulga. Claro que a inflação acaba se tornando um custo principalmente para baixa renda. Mas o índice que se utiliza para medir a inflação no país, quase 50% desse índice, se reflete por variação no preço das commodities. Logo, não mede apenas um aumento na demanda, mas se houver uma redução de produção por alguma sazonalidade, isso reflete no preço e condiciona o Governo a regular a inflação elevando a taxa de juros.
Precisamos começar a cobrar mudanças estruturais em nossa economia que foque diretamente no crescimento com desenvolvimento, não só o pais ter um nível de crescimento, mas sem um desenvolvimento como um tudo na numa estrutura que fará que esse desenvolvimento seja realmente sustentável. Temos, hoje, grandes possibilidades de nos posicionarmos como uma das potencias econômicas do mundo. Mas, nosso maior problema, é que os interesses maiores não são efetivamente em nos tornarmos sustentáveis até porque muita gente deixaria de ganhar com essas condições que se apresentam na nossa economia há anos.
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