segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Pré-Carnaval Brasileiro


Como todo mundo já sabe, no Brasil, infelizmente, as pessoas só começam efetivamente o ano após o Carnaval.  Empresas não podem abrir mão desses dias anteriores ao carnaval, precisam gerar receitas para pagarem suas obrigações e compromissos com seus funcionários. Será que um dia alguma empresa vai dizer ao funcionário que ele só irá receber depois do Carnaval?

É muito importante as pessoas perceberem que precisam produzir o máximo possível em todo momento. Estamos vivendo um crescimento acelerado que para empresas manterem sua competitividade, estão contratando cada vez mais e essas pessoas precisam produzir. Já passou da hora de ficarmos esperando o Carnaval para tomarmos determinadas decisões em relação nosso futuro. Tudo está cada dia mais intenso e as cobranças também serão.

Nós brasileiros, historicamente, em sua maioria, criamos o máximo de desculpas para justificar o por que de não produzirmos. Acredito que isso foi criado devido às leis trabalhistas que garantem diversos direitos a manutenção de um funcionário improdutivo. Essa garantia, incentiva a um comodismo de algumas pessoas por saberem que se perderem o emprego, receberão férias proporcionais, 1/3contitucional proporcional, 13°salário proporcional, 40% de multa do FGTS, aviso prévio indenizado, etc.

Acredito que num determinado período da economia do país, esses direitos foram bastante válidos, mas podem estar ligados diretamente a um comodismo de determinadas pessoas por terem seu salário garantido no final do mês, independente da produtividade diária que empreguem. Muitos poderiam estar empregados se não fosse a rigidez da nossa legislação trabalhista. Haveria maior geração de emprego e maior competitividade, fazendo com que a produtividade das empresas aumentasse mais do que proporcionalmente, chegando a um nível de produção ótimo, quase em condições de pleno emprego.

As leis trabalhistas precisam ser revistas. O Governo por si só não consegue alocar todo trabalhador nos serviços públicos. Quem gera emprego são as empresas e elas são taxadas por isso,  fazendo que a garantia de um funcionário, iniba a contratação de mais um ou dois. As leis trabalhistas precisam ser flexíveis, menos rígidas em relação a contratação de funcionários, precisa se dar mais ênfase na produtividade e as garantias, o Governo tem que dar caso a pessoa venha a perder seu emprego, mas nunca onerando diretamente empresas, as "obrigando" de manterem funcionários improdutivos por mais tempo do que necessário por não terem condições de indeniza-los.

Precisamos maximizar a eficiência de trabalho de cada trabalhador e não dar apenas garantias de empregos independente de sua produção. Essa flexibilização remuneraria melhor quem produzisse e estimularia a competitividade pela manutenção daquela vaga de emprego. Salário mínimo fixo mensal, desestimula a plena capacidade produtora de um trabalhador.

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