Bom dia!
Estive um período afastado, sem escrever, por estar com um
grande volume de trabalho de cálculos revisionais e trabalhistas. Mas hoje
precisei tirar um tempo para atualizar o blog e ao mesmo tempo escrever sobre
uma coisa que me incomodou bastante enquanto assistia a TV na semana passada. “Direitos
Trabalhistas” para empregados domésticos!
Eu, particularmente, acredito que o maior direito para o
trabalhador é existir emprego para as pessoas poderem trabalhar, gerarem renda
e valor para a sociedade. Quando escutei a Excelentíssima Senadora da República
Federativa do Brasil, Benedita da Silva, dar uma entrevista falando que está
com um projeto para ser aprovado para “dar direitos aos empregados domésticos”
como se isso fosse melhorar a vida dessas pessoas, senti um desgosto profundo
por ver que ao invés de começarmos a flexibilizarmos mais nossa legislação
trabalhista, que vem desde Getúlio Vargas, para podermos dar garantias de
emprego as pessoas, nossos representantes no Senado/Congresso estão criando
cada vez mais condições para o aumento do desemprego e manutenção de
profissional improdutivo no trabalho.
O pensamento deveria ser o inverso. O questionamento deveria
ser o seguinte: “O que posso fazer para gerar mais emprego e fazer com que as
pessoas se tornem mais competitivas no seu mercado de trabalho? Como posso
gerara garantias de trabalho para essas pessoas? Quem são os atores dentro da
sociedade que geram emprego e o que poderia fazer para simplificar seus custos
e garantir uma geração de emprego crescente para os mesmos?
Essa rigidez na legislação trabalhista de nosso país inibe
investimento estrangeiro, inibe investimento produtivo e ,consequentemente, inibe a geração de empregos. Muitas empresas precisam provisionar percentuais
grandes de receita anual para suprir passivo trabalhista. Muitos casos o
empregado fica fazendo corpo mole para ser mandado embora e não produz, não
gera valor e ainda vai receber mais uns 3 salários após sua rescisão.
Cada vez mais profissionais que recebem salários
relativamente altos, precisam prestar serviço como pessoa jurídica. Já se
perguntaram o porquê disso? Por que para esse tipo de profissional, que tem um
maior valor agregado pelo capital intelectual que possui, o que possibilita o
desenvolvimento de novas ideias e gera um maior valor para as empresas, nossos
representantes não se preocupam em gerar garantias?
Uma hora iremos sentir toda essa política do “me engana que
eu gosto” desses representantes que “trabalham” para o povo. Para mim, isso só
é uma medida de se venderem para essas pessoas e se perpetuarem no poder,
porque para gerar maior produtividade e desenvolvimento do país não o é!
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